Por isso eu penso, e defendo, que o nosso país não pode ser reduzido à fórmula sociológica simplista de que: "O Brasil é um país racista". Isso é meia verdade, pois há também, entre nós, o congraçamento racial, a índole personalista, a paixão pelo carisma, a compaixão cristã, católica, a meritocracia protestante. Elementos que, muitas vezes, fazem relativizar ou superar os preconceitos de raça.
Qualquer um que não tenha a sensibilidade ou experiência de vida para notar na nossa história social um emaranhado de linhas de força contraditórias, em que preconceito e inclusão se entrechocam a todo o tempo (até no Movimento Eugenista, no Monarquista e no Integralismo havia negros incluídos..), não conseguirá entender o que é o nosso país e por que ele é único. Em resumo: o Diabo é brasileiro; mas Deus também é.
Concordo com você. É uma meia verdade e, logo, também uma meia mentira.
ResponderExcluirHoje em dia, toma-se apenas a metade que se presta as tais narrativas "progressistas".
Salve, Azarão! E o pior é que muita "gente boa" vive de fomentar publicamente essas narrativas. Não sei se você viu, mas outro dia aí jogaram na Web a planilha da USAID, um fundo gringo "humanitário", e viu-se que eles financiavam alguns dezenas de ONGs, "coletivos" e jornais "independentes". Essa gente literalmente ganha dinheiro de gringo pra emplacar ressentimento racial.
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