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29/08/24

Rock Higiênico

Andou fazendo frio considerável há algumas semanas. Um frio bem considerável mesmo: incomum para o Rio de Janeiro. Frio assim tem lado bom e tem lado ruim. O bom é que eu prefiro o frio ao calor, o ruim é que o frio, quando acima do aceitável, traz algumas complicações. Uma delas é na hora do banho. Acontece que eu só tomo banho em temperatura ambiente, e para conseguir isso em época de alto frio... só com estratégia. 

A minha é pôr na caixa de som um Rock pesado, geralmente Heavy Metal ou Punk. Minha lista de músicas para tal ocasião - batizada apropriadamente de "Rock Higiênico" - inclui bandas como Slipknot e Offspring e músicas como "Before I Forget" e "The Kids Aren't All Right".

                   

Ponho no volume máximo e durante o banho eu canto junto, gritando (berrando mesmo), dançando e urrando como um doido; olhos arregalados, energia de psicopata. Quando dou por mim, recuperado do transe musical, o banho acabou e foi bem divertido. 

Salvo pelo rock. Rock higiênico. 

Você pode até achar um método estranho, mas tem de admitir que, ao menos, é original e divertido.

26/08/24

Laguna Sunrise e outras como ela


Estava ouvindo Laguna Sunrise e de repente me pareceu muito errado não escrever a respeito. Eu, quando era jovem e queria explorar o básico do gênero Heavy Metal (que alguns consideravam "satânico"), fiquei surpreso ao descobrir a bela melodia:

               

Até então eu jamais imaginara que uma banda como o Black Sabbath, conhecida por sua atuação agourenta, fosse capaz de produzir uma baladinha instrumental tão agradável e harmônica. Tive a certeza que se colocasse minha mãe crente para ouvir, dizendo que era uma música instrumental gospel, ela acreditaria. E foi exatamente o que fiz.

Antes que você me julgue um inveterado mitomaníaco corruptor de inocentes mães crentes, explico que era uma gambiarra moral necessária. Lá em casa não entrava "música do mundo". Era uma restrição da minha mãe que meu pai aceitava (e eu detestava). Então ou eu ficava apenas com música "gospel" ou mentia para poder ouvir outras músicas. Apelei para a santa ignorância dos meus pais: passei a mentir o gênero das bandas e cantores.

O resultado foi épico: os meus pais não só ouviam, mas cantavam e se deliciavam com as boas canções que eu descobria nas minhas explorações na internet. Entre elas, Laguna Sunrise. 

Curioso  pensar nisto agora, mas a minha mãezinha morreu sem saber que, durante alguns anos, foi ouvinte e apreciadora da obra de uma banda que, no olhar dos crentes, alegra o Satanás. Caso eu tivesse revelado, ela faria uma careta de desaprovação; e, no entanto, por ser patologicamente indulgente com os filhos, me perdoaria.

Não sei de qual álbum é Laguna Sunrise e não sei se ela representa alguma variação temporária no estilo do Black Sabbath ou nos interesses musicais dos membros à época. Só sei que no mesmo período eu descobri Changes, também do Black Sabbath, canção esta que é, com certeza, um dos pequenos dramas musicais mais famosos da história do Rock.



Desde então as duas canções me acompanham. A primeira geralmente em momentos noturnos, de reflexão e leitura. A segunda quando fico nostálgico ou passo por grande mudança. Como durante esta minha vida eu morei em uns cinco estados deste país, e também em variados lugares dentro do mesmo estado, Changes era uma canção que não podia faltar. 

Certo dia na casa nova, pela noite, olhando os livros e demais objetos empacotados, pensava nos amigos e amores que perderia pela falta de contato; pensava na vida nova, na cidade nova, nas novas perspectivas, e ouvia Changes, solitário, as vezes entorpecido...

Ouvi tanto que enjoei. Hoje em dia só as escuto em momentos especiais, e geralmente covers.

Este aqui, de Laguna Sunrise, é muito bom. (Eu, particularmente, prefiro assim - só no violão).



E este, de Changes, que coisa impressionante:



Alerto que a conexão emocional profunda com uma música específica é - perdoem-me a vulgaridade do termo - uma merda. Basta a música tocar e você é logo coberto de memórias-não-solicitadas-porém-inevitáveis (se for homem frouxo, pode até chorar).

Eu, confesso a vocês, tenho problemas de sentimentalismo com as baladinhas românticas, tristes e dramáticas. Gosto delas para valer, mas já não as ouço com a inocência dos primeiros dias, nem o que sinto é apenas deslumbramento estético. Não chego a chorar, porque homem não chora. Mas admito que algumas fomentam no meu espírito uma melancolia ponderada, autoconsciente e emocionalmente carregada. 

É música que me lembra que eu, apesar de frio e insensível, também tenho coração.

30/11/22

Uma Introdução à História do Rock e seus Principais Subgêneros

Aquilo que nós hoje chamamos de "Rock" nasceu como "Rock N' Roll" em meados dos anos cinquenta, tendo como representantes clássicos Elvis PresleyChuck Berry e Little Richards. Era uma música descompromissada, rebelde, feita para dançar e falar sobre amor.

Para a época, o rock era chocante por vários motivos: o rebolado, o barulho, a tensão sexual evidente nas letras, as referências a bebedeira e vida noturna, etc. Diziam que o Elvis "dançava como um negro" e inicialmente os programas de TV não mostravam os movimentos sinuosos e sugestivos que, ao dançar, ele fazia com a pélvis. De fato, Elvis realmente dançava como um negro, afinal muito do rock vinha da música negra. E isso era algo totalmente inaceitável para o Establishment cultural dos anos cinquenta.




Elvis. Belo, branco e sensual. Era tudo que o Rock precisava para decolar.


Johnny B. Good - Chuck Berry. Se você gosta de cinema, já deve ter ouvido essa música em De Volta Para o Futuro, nesta cena épica: 




Como você pode ver, o rock já nasceu com vocação para o escândalo e para a fanfarrice. Tendência que só iria se acentuar com o desenvolvimento dos vários subgêneros que surgiram.

É interessante notar que o Rock N' Roll é um gênero do pós-guerra. E que embora tenha lá sua inspiração no Blues, não carregava nadinha do dramalhão dos afroamericanos sofridos que despejavam sua tristeza melodiosa em sinistros acordes de violão "endiabrado".


O clássico Blues do negro triste e místico.


Crossroads- Robert Johnson


Nada de tristeza como no Blues. O Rock era festeiro e dançante.

E esse foi o início.

Até que vieram os anos 60.

Os anos sessenta, meu chapa. A década do Woodstock, da Guerra do Vietnã, da Guerra Fria, dos Movimentos Civis, das Milícias Revolucionárias, do Assassinato de Kennedy, do Maio de 68, da Ditadura Militar no Brasil e da Viajem à Lua. O mundo estava em completa ebulição e nada mais seria como antes. E é claro que o rock iria mudar também.

Aos poucos os músicos foram adicionando, retirando e reorganizando os elementos formativos do estilo. O rock britânico dos Beatles já era muito diferente do rock do Elvis. E o próprio Elvis não gostava dos Beatles.

Se na década de 50 o Rock foi um fenômeno basicamente norte-americano, na década de 60 o rock explodiria como um fenômeno fonográfico (e cultural) mundial. E aí, em paralelo com o movimento hippie e toda a contracultura, surge a mitologia do "Sexo, Drogas e Rock N' Roll".


"Um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade". Foram as palavras de Neil Armstrong ao pisar na Lua.


Agora o rock vai ficando mais sofisticado, filosófico e cada vez mais experimental. O chamado Rock "clássico" é dessa época. Além dos Beatles e dos Rolling Stones, despontando na cultura havia: Jimmy HendrixJanis Joplin, The DoorsFrank Zappa and The Mothers Of InventionCreedence Clearwater RevivalThe WhoThe AnimalsThe Velvet Underground, etc.

No Brasil nós tínhamos, sobretudo, Mutantes e Raul Seixas (Raul era muito fã de Elvis e os Mutantes eram muito fãs dos Beatles e do Rock Psicodélico).

Foi nos anos sessenta que o rock começou a se ramificar muito e todo mundo começou a flertar com ele. Mas acho que o grande estilo da década foi o Rock Psicodélico mesmo. Com suas guitarras distorcidas, vozes alucinadas e muito, muito ácido (*LSD*) na cabeça.


Alguns clássicos dos anos 60:


Twist and Shouts - Beatles


The End- The Doors


For What it's Worth - Buffalo Springfield


House of the rising sun - The Animals


All Along the Watchtower - Jimmy Hendrix (um dos pioneiros do Rock Psicodélico).

Na década seguinte, os anos 70, a loucura continua. Surgiram (ou se consolidaram) o Metal (Heavy Metal) e o Rock Progressivo.

O Heavy Metal foi o primeiro gênero do Rock que apostou de forma sistemática numa atmosfera musical mais sombria e declaradamente pagã. O principal nome do Metal é o Black Sabbath. Outra banda importante (embora nem todos concordem que ela é de Heavy Metal) foi o Led Zeppelin.



Black Sabbath- Black Sabbath. Essa música é genialmente assustadora.


Stairways to Heaven - Led Zeppelin. Acredite ou não, devido a várias referências esotéricas sutis, essa bela canção é considerada uma das músicas mais satânicas do Rock. Como diz a própria canção: "nem tudo o que reluz é ouro".


No Rock Progressivo, subgênero caracterizado por composições extremamente elaboradas, os grandes nomes foram o Pink Floyd, o Gênesis e o Yes. Os caras faziam músicas de 6, 10, 15 e até 20 minutos. Eram de uma dedicação e virtuosismo impressionante. Eu não sei dizer exatamente se o Queen chegou a ser considerado rock progressivo. Se não foi, chegou muito perto.

Nos 70 despontou também o grande David Bowie. Como definir seu estilo? Space Rock, talvez? Possível, ao menos no Ziggy. Acredite, cara, Ziggy Stardust and The Spiders From Mars é um dos melhores álbuns de rock dos anos 70. É realmente obrigatório. (Apesar de toda a estranheza da temática e do próprio Bowie).


Five Years - David Bowie
Shine on You Crazy Diamond - Pink Floy


                                                         Five Years - David Bowie


Shine on You Crazy Diamond - Pink Floyd


Bohemian Raphsody- Queen

Quem diria que aquele rockzinho do Elvis, alguns anos depois, iria se transmutar nisso aí, heim?


Também é nos anos setenta que surge o Punk Rock, cujas bandas mais famosas da época foram Ramones e The Sex Pistols. O Punk geralmente é descrito como uma reação debochada ao Rock Progressivo. Os músicos do Punk Rock pensavam: "E daí que eu não sei fazer uma composição com quinze ou vinte acordes? Será que eu preciso saber mesmo isso para ser um bom músico? Vou fazer uma musiquinha de três ou quatro acordes e vou cantar mesmo assim!". E foi o que eles fizeram. Só que acrescentaram algo: atitude. Ou melhor: muita atitude rebelde, debochada e mais ou menos antissocial.

O lema dos punks? "Do It Yourself" ("Faça você mesmo") e também tinham, claro, o bom e velho "Fuck The System" ("Foda-se o Sistema").



My Way- The Sex Pistols. Sid Vicious promovendo o caos e avacalhando a música de Frank Sinatra. (Para anarquistas arruaceiros como eu, Sid é um herói)
Pet Sematery- Ramones


My Way- The Sex Pistols. Sid Vicious promovendo o caos e avacalhando a música de Frank Sinatra. (Para anarquistas arruaceiros como eu, Sid é um herói)


Pet Sematery- Ramones



Hard Rock também surgiu nos anos setenta e os historiadores do rock apontam o AC\DC e o KISS como os maiores nomes desse subgênero. Normalmente as pessoas confundem Hard Rock com Heavy Metal, mas há uma dica que quase sempre funciona: se é muito barulhento e só fala de amor, vida noturna e putaria, então é Hard Rock (esse seria o caso de bandas como Skid Row e Guns N' Roses). Se é muito barulhento mas só fala de demônio, fantasmas, ocultismo, blasfêmias e coisas sombrias, então é Heavy Metal (como Iron MaidenJudas Priest e congêneres).




Rock and Roll All Nite - Kiss. Um clássico do hard rock.
Back in Black - AC\DC


Rock and Roll All Nite - Kiss. Um clássico do hard rock.


Back in Black - AC\DC



Nos anos oitenta a cena do Rock é praticamente dominada pelo Punk e pelo Hard Rock. O Hard vira uma loucura e surge o pessoal do chamado "Rock Farofa", bandas de qualidade duvidosa e estilo excêntrico e repetitivo, como Motley CrueEurope e Bon Jovi. Todos eles meio que surfavam na sonoridade pegajosa do KISS, mas sem a autenticidade do KISS.

Agora você pode até me julgar um rockeiro degenerado e de mal gosto, o que eu realmente sou, mas devo confessar que eu adoro rock farofa. Especialmente Bon Jovi. Que posso fazer? Eu nasci para o mal.




Europe - The Final Countdown


Living on a prayer - Bon Jovi.


Veja bem, nós ainda estamos nos anos 80 e a essa altura os rockeiros já tinham flertado com tudo: samba, bossa, funk, jazz, música erudita, reggae, soul, etc. Então eu estou apenas tentando resumir as correntes principais, o bê-a-bá para o recém chegado, ok?

Por conta dessas misturebas todas, todo mês aparecia uma banda de rock nova expressando uma sonoridade muito maluca que ninguém sabia como chamar. Todo mês, cara. Loucura total. Até que um dia algum jornalista espertinho teve a brilhante ideia de chamar todos esses estilos diferentões de… "Rock Alternativo".

E desde então, sob essa alcunha, nada original, se encontram bandas que nada tem a ver umas com as outras, como Red Hot Chilli PepersSmashing PumpkinsNick Cave and The bad seedsThe PixiesTalking Heads, quase todas as bandas de "pós-punk" e qualquer coisa que não se enquadrasse nas categorias usuais.




É tão inovador que você não sabe como chamar? Relaxa, meu compradre: é Rock Alternativo!



Where is my mind- Pixies.



Psycho-Killer- Talking Heads


Aliás, importante saber: o Rock é o gênero musical com mais divisões, subdivisões, microdivisões, discordâncias sobre as divisões e, para facilitar, cantores que não aceitam rótulos. Eu já vi amigo brigando sobre a diferença entre "Black Metal" e "Death Metal", chega a ser hilário.



Black Metal ou Death Metal? Para mim tanto faz. Só sei que se tem mulher diaba envolvida, eu tô dentro.


No Brasil, nos anos 80, desponta o que hoje nós chamamos de B-Rock ou Rock BR, que nada mais é do que o Rock Nacional popular, que tocava nas rádios. Se for ouvir escute as bandas clássicas: Barão VermelhoLegião UrbanaParalamasTitãsRPMIraCapital InicialEngenheiros do Hawaí, Biquíni Cavadão e afins.




Uma boa playlist de rock br:




Chegando ao fim dos 80 e início dos 90 temos a explosão do Grunge.

NirvanaPearl Jam e Stone Temple of Pilots. O grunge é uma espécie de punk sofisticado, menos intenso e muito mais cínico. Há atitude no grunge , mas não é uma atitude de mudança ou de faça você mesmo. É mais aquela coisa do vagabundo desiludido com o mundo. Grunge não toma banho, anda com roupa rasgada, tá se lixando para sucesso material. (Dizem as más línguas que o Kurt Cobain fedia um bocado).

O Grunge tem aquela coisa de "Ah, tudo é uma merda, a humanidade é uma merda, a mídia é uma merda, a politica é uma merda, a indústria musical é uma merda; então vamos encher a cara e tirar sarro desses idiotas". Mano, vou te falar uma coisa: eu adoro grunge! Rs.




Clássicos do Grunge:


Come As You Are - Nirvana


Alive- Pearl Jam


Ainda nos anos noventa desponta o BritPop, rock popular britânico, como Oasis e Blur, e ainda tem o que nós poderíamos chamar de "Rock Eletrônico", que englobaria o Trip Rock do Gorillaz, do Massive Attack e, talvez, a sonoridade do Radiohead e das bandas de New Metal, que iriam misturar música eletrônica, rock e hip-hop (Linkin Park, Rage Against The Machine e Limp Biskit).





Don't Look Back In Anger - Oasis


Clint Eastwood- Gorillaz


Faint - Linkin Park


Dos anos 90, cá no Brasil, nós tivemos o interessante MangueBeat, encabeçado pelo Chico Science e Nação Zumbi e pelo Mundo Livre S/A. Tivemos os Mamonas Assassinas, que eram um rock de humor anárquico e também Raimundos, que conseguiam ser ainda mais anárquicos que os Mamonas.

Mamonas e Raimundos são bem divertidos, especialmente se você é adolescente ou jovem ou adora uma piada de duplo sentido e uma letra sacaninha. (Evidentemente é o meu caso).





Selim - Raimundos (com a clássica frase: "Eu queria ser a calcinha daquela menina, para ficar bem perto da vagina e as vezes até me molhar")


Vira- Mamonas


Também nos 90, cá no Brasil, tivemos duas bandas muito influentes de rock: O Rappa e Planet Hemp. Duas bandas obrigatórias para rockeiros cariocas.




A culpa é de quem - Planet Hemp. Todo maconheiro adora essa música.


Tribunal de Rua - O Rappa. Essa música é a cara do Rio.


Dos anos 2000 para cá quase tudo que surgiu de interessante no Rock foi chamado de "Indie Rock". "Indie" sendo uma corruptela de "Independent". Aconteceu que com a popularização dos computadores e a ascensão da globalização, a acessibilidade dos recursos de composição e edição aumentou drasticamente. Algumas bandas dessa leva são Artistic Monkeys, Kaiser Chiefs e Franz Ferdinand.





I predict a Riot - Kaiser Chiefs


Take Me Out - Franz Ferdnand


Nas primeiras décadas deste século houve também o Pop Punk (Green DayBlink 182Avril Lavigne…), o Emo (My Chemical RomancePanic Até The DiscFall Out Boy… ).

E depois veio aquela coisa estrambótica chamada Happy Rock (Restart e congêneres) . Mas aí a coisa é triste e sobre esse tipo de subgênero me dá ânsia de vômito, então acho melhor terminar por aqui.

O que veio depois eu não acompanhei muito. Mas tem coisa boa sendo feita atualmente. Eu recomendaria fortemente MGMTTime Impala, qualquer coisa do John Frusciante e, claro, Beirut.





Nantes - Beirute


Minha a dica seria procurar as melhores músicas de cada uma das bandas que eu mencionei, em ordem cronológica, e ouvir ao menos cinco músicas de cada banda, para conhecer. Gostou muito de uma banda? Vá ouvir o melhor álbum dela. Gostou demais desse álbum? Escute os outros. Não perca tempo demais numa banda, pois há muita coisa para se conhecer. Conheça tudo o que puder, depois selecione apenas os seus favoritos.

Mas cuidado! Rock vicia! Digo por experiência própria!

Aprecie sem moderação!



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Nota do editor: assim como outros textos publicados neste blog, a primeira versão do texto acima foi originalmente publicada como resposta no site Quora.