Mostrando postagens com marcador Conselhos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Conselhos. Mostrar todas as postagens

15/02/23

Rapazes, aprendam:



A grande diferença entre os rapazes da geração atual e das anteriores é que os jovens do passado, muito justos e parcimoniosos, aprendiam a desprezar as mulheres somente depois de conhecê-las e devorá-las; descobriam e apegavam-se ao que de melhor elas podem oferecer, queriam mais, ficavam dependentes, e assim o desprezo jamais os tomava por completo.

Já os moços da atualidade, cegados pela inadequação social, desprovidos do conhecimento das leis da canastrice e da patifaria, empunham a catastrófica bandeira de que o melhor é desprezá-las antes mesmo de lambuzá-las. Alguém deveria adverti-los que seu objetivo é nobre, mas seu sistema incorre em fatal equívoco; peca na disposição dos elementos. Amar primeiro; desprezar, depois.
Tu, jovem mancebo, filho destes tempos sojados, escutai com atenção as palavras do profeta: Primeiro, mamai nas tetas e nas bocetas; depois, quando estiveres falido e fodido, de tanto esbanjar as economias em orgias olimpianas com as mais belas e mais vendidas, maldiga o gênero; faça-o com retórica empolada, citações eruditas e o bom e merecido ressentimento. Mas faça na ordem correta. Depois, terás o direito ao desprezo. Antes, não.

31/08/22

Como Terminar Um Namoro




Dependendo do grau de proximidade, intimidade e dependência afetiva, não será uma coisa exatamente fácil de se fazer, mas é possível; e deve ser feito de forma madura e responsável.

Seguem as dicas:

#1- Pré término

Para início de conversa, busque refletir e listar os motivos pelos quais você prefere romper o relacionamento. Desses motivos, alguns provavelmente serão negativos, como os aspectos do comportamento do parceiro (ou da parceira) com os quais você não se sente mais à vontade para lidar. Por isso, selecione os aspectos mais positivos. É a eles que você deve recorrer na hora da conversa fatídica. Se a pessoa gosta de você, e você alega que o término terá consequências positivas para sua saúde mental, fica mais de aceitar.

#2 O que NÃO fazer

Claro que você pode romper simplesmente dizendo que não suporta mais determinadas características do outro ou que a qualidade da relação já não é mesma; no entanto, se fizer de tal modo, a tendência é aumentar o conflito e dificultar um término maduro, pois ninguém gosta de ser explicitamente rejeitado. Além disso, é importante tomar cuidado: sentimentos contrariados se transformam facilmente em ressentimento e ódio. Não queira ter alguém a) ressentido; b) obcecado em te dar o troco; e c) que te conhece relativamente bem como um inimigo, vai por mim, definitivamente não é boa ideia:

#3- Um término não é uma coisa, é um processo!

Vamos adicionar um elemento muito importante: o cálculo da dependência afetiva que seu parceiro/a tem em relação a você. A dinâmica é a seguinte:

Quando maior a dependência, mais difícil o término, pois a outra parte tende a rejeitar tal possibilidade.

Se for o caso de uma pessoa que é muito dependente de você, então vá com calma. Sair abruptamente da vida dela pode deixá-la desesperada, desorientada e traumatizada. Vai precisar ser gradativo. Minha dica é: assegure-se que a pessoa faça bons amigos e tenha acesso a uma rede social saudável, com pessoas que eventualmente possam substituir sua posição. Depois comece a fazer com que ela imagine o término, fazendo perguntas hipotéticas (é sempre mais fácil lidar com algo que já passou pela nossa cabeça do que com algo que não estamos esperando). Quando terminar o namoro, você, dependo da sua disposição e do quanto ainda gosta do outro, pode oferecer companhia ocasional como amigo, amigo com benefícios ou conselheiro ocasional. Ao demonstrar que você se importa, a pessoa tende a aceitar melhor suas decisões. Isso vai ajudar a fazê-la te ver de outra forma, perdendo a noção de que você é uma posse . Além disso, é mais fácil para permitir, no futuro, um total afastamento, já que é menos traumático se afastar de um amigo que de uma paixão.

#4- Pense no Futuro Próximo. Preveja suas reações.

Um outro fator importante é calcular as possibilidades futuras e o modo como você tende a reagir. Tem certeza que você quer terminar, não é mesmo? Você não é o tipo que, quatro meses depois, vai se arrepender e pedir para voltar, certo? Como vai reagir se descobrir que pouco tempo depois do término a pessoa já está se envolvendo com outro? Essas questões são importantes, porque elas vão te ajudar a decidir se você vai ser gradativo e virar amigo ou se vai romper de uma vez.

Exemplo: (a) A pessoa é muito dependente + (b) você não está tão seguro quanto ao termino + (c) acha que pode mudar de ideia no futuro = (MS- mudança de status) melhor mudar o status da relação do que terminar abruptamente.

Mudar o status pode significar virar amigos, amigos coloridos, iniciar uma relação aberta ou simplesmente "dar um tempo". Durante esse período a pessoa pode ir se desapegando, já que a tendência é diminuir o contato. E com essa experiência você pode ter certeza se vai querer mesmo terminar ou não.

#5- Veja os vídeos e conselhos do Gikovate.

 

 

Texto publicado originalmente no Quora

24/08/22

Como saber quando alguém é perigoso?




Bom, antes é preciso se perguntar: isso é possível?

A resposta é ambígua: sim e não. Veja bem:

Embora existam pessoas que deem claros sinais de que são uma ameaça, existem outras que nunca dão esses sinais. E algumas das pessoas mais perigosas serão extremamente carismáticas e aparentemente inofensivas (mais ou menos como eu).

Portanto, é preciso ter uma postura de desconfiança geral, uma suspeita de todos, a mentalidade de não se colocar em risco e a habilidade de reconhecer os sinais de periculosidade.

Para começar, quem é perigoso? Resposta: quase todo mundo. De fato, pouquíssimas pessoas são realmente não violentas. Entenda que as pessoas são basicamente bestas camufladas por um verniz de civilidade, bestas esperando um momento, um pretexto, para descarregar toda a repressão de animalidade que a civilização lhes obriga a manter.

"Ain, nossa… Mas esse John Ramalho é exagerado…"

Sou? Vejamos:

Pois é. Você está cercado de bárbaros sorridentes, sensuais e hipócritas. Doces bárbaros? Doces eu não sei, mas que são bárbaros e perigosos, ah, isso são.

No meio de tanta gente pacífica e "cordial", como se prevenir e prever o grau de periculosidade de alguém? Difícil, né? Por isso nestas terras a melhor postura é aquela do Fox Mulder de Arquivo X: Não confie em ninguém!

Assim como a melhor forma de combater um incêndio é evitando que ele ocorra, a melhor forma de se prevenir contra a periculosidade alheia é sendo desconfiado, paranóico e mantendo uma distância preventiva, sempre.


Dito isso, existem algumas dicas que podem ajudar a separar o joio do trigo, afinal ninguém é capaz de desconfiar de todo mundo 24 horas por dia.

Anote aí:

#1- Desenvolva critérios rigorosos para confiar em alguém.

Acho absolutamente engraçado como as pessoas possuem uma tendência bovina para confiar em gente que tem: a) sorriso no rosto/ carisma; b) discurso bonitinho e politicamente correto; c) autoridade e; d) grana.

Inclusive, cheguei a responder sobre como é fácil enganar as pessoas utilizando alguns desses elementos: Resposta de John Ramalho a É possível convencer alguém a acreditar em algo que você diz, por mais surreal que seja? Se sim, como?

Se você vai realmente confiar em alguém a ponto de sair sozinho com a pessoa, se expor, entregar informações importantes e ficar vulnerável, ao menos tenha a sensatez de fazer isso com alguém que você conhece MUITO bem. Alguém que você já tenha noção sobre o grau de periculosidade e lealdade.

E quando você sabe que conhece alguém muito bem? Resposta: quando você conhece os piores defeitos, podres e tendências negativas da pessoa.

Se você não sabe de nada errado que uma pessoa já fez, nunca ouviu falar dos grandes defeitos ou mesmo dos pequenos, NÃO CONFIE! Quanto mais perigosa, mais a pessoa vai esconder informações negativas sobre seu passado e seu caráter; chegando, às vezes, a usar nomes ou identidades falsas.

Desconfie de todos, mas se parecer bonzinho demais, desconfie ainda mais!

#2- Cuidado dobrado com falastrões:

[fique esperto com os mentirosos a lá Ben Linus]

Um outro jeito de te manipular para ganhar sua confiança é quando a pessoa fala muito a respeito de si mesma, sempre contando vantagem ou destacando uma certa característica positiva. Ao mesmo tempo que ela pode estar sendo sincera, ela pode estar criando uma teia de autoficção para te enganar, te distrair e te desviar de alguma informação pessoal que ela quer esconder.

#3- Aprenda a se defender e a matar se necessário: não seja nem uma ovelha e nem um lobo, mas um cão de guarda.

[Walter White, da série Breaking Bad. Aprenda a ser durão e parecer perigoso, e então ninguém vai querer se meter contigo. Mas, pelo amor de Deus, nada de traficar metanfetamina!]

Mesmo sendo totalmente vigilante, paranoico e criterioso, você vai estar sujeito a riscos. Infelizmente, a vida é imprevisível e o comportamento humano é mutável. Pessoas que antes eram confiáveis podem te trair. Pessoas pacíficas podem surtar e cometer barbaridades. Nada é como parece, todo cuidado é pouco e nunca é demais se prevenir. Por isso, não pareça uma vítima, não seja uma vítima, APRENDA A SE DEFENDER: usar armas de fogo, lutar com facas, saber artes marciais, imobilização, enfim; tudo o que você puder aprender. Nunca se sabe quando será útil:

O melhor curso de defesa pessoal que conheço, e recomendo, é o Kombato:


Abaixo, algumas páginas com material, informações, análises e conselhos importantes:

#4- Ore ou reze todos os dias.

Ao acordar e antes de sair de casa, reze. Acredite: ajuda muito. (Mas se puder ande de armadura ou carro blindado, ajuda mais ainda).

Texto publicado originalmente no Quora

20/03/22

11 Conselhos Para Jovens Nerds


[Dexter, o pequeno e arrogante gênio.]
                                          
Há poucas coisas realmente importantes na vida. Inteligência é uma delas. Alguém aí duvida que tudo que temos de bom e de valoroso na sociedade (e que todos os bens, físicos ou conceituais,dos quais desfrutamos) são frutos da inteligência e do esforço contínuo dos homens do passado?

Se alguém ainda tem dúvidas, basta olhar ao redor. Celulares, arranha-céus, carros, geladeiras, televisores, lâmpadas, trens… Todos esses bens não vieram do nada, não se construíram sozinhos. O processo de construção de apenas alguns deles, como um computador ou um carro, ou mesmo um simples lápis, é tão complexo e apresenta tantas dificuldades técnicas que causa profunda impressão observar tais artefatos serem construídos aos montes, apesar de toda a dificuldade envolvida na confecção.

A inteligência humana aplicada tem permitido identificar e resolver problemas não apenas em questões de engenharia, mas também na medicina, na psicologia, no direito, na política e em qualquer outra área que você possa imaginar. Além disso, a quantidade de conhecimento acumulado, utilizado e acessível nunca foi tão alta em toda a história humana (o amigo leitor certamente já ouviu falar que vivemos na “Era da Informação”) e nossa civilização é totalmente dependente desses conhecimentos, dessa estrutura informacional.

Sabendo disso, percebendo que a manutenção da nossa frágil civilização e de seus bens depende do conhecimento e da inteligência, era de se esperar que nossas crianças e jovens tivessem sua curiosidade natural (esse elemento formador da inteligência) mais do que estimulada. Era de se esperar que as mentes mais destacadas, os espíritos introspectivos, dados à leitura e à reflexão, ao cálculo, à descoberta e à solução de problemas difíceis, fossem encorajados e incentivados, tidos até como heróis mantenedores da vida, da civilização e do progresso, afinal, se não houver ninguém para guardar, descobrir e utilizar o conhecimento, que será de uma civilização baseada nele?

Infelizmente, porém, o brasileiro está longe, muito longe, de compreender isso. E consequentemente está longe de valorizar e de incentivar a inteligência e a curiosidade dos mais jovens. Por outro lado, os brasileiros são excelentes em incentivar a sexualização precoce e o retardamento infanto-juvenil.